Sanidade mental


Responder ao "Talvez" foi desde que o li um desafio que tinha de seguir, porém, não vou dar o meu melhor.
Estou rodeada de inquietações, opções.
Neste momento, nesta precisa curta duração, os meus pulmões pulam incessantemente ansiosos como uma bomba activa tentado encontrar resposta para o que acontecerá no outro dia. Sempre, nestes dias, ontem, hoje. A verdade é que já não sei se as minhas pálpebras conseguem abrir e fechar as mesmas vezes, se eu rio tantas vezes, se os meus dois olhos brilham mais, tantas vezes.
Como tu dizes, não se sabe o que virá, não sabemos se a ignorância vai permanecer ou se o que quer que tenham sido os últimos seis anos foram em vão. Claro que não, claro que não. Eu procuro-te todos os dias em memórias, dos sorrisos e dos amuos e das noites e da cumplicidade e da confiança. Nada tão bom dura pouco tempo! Contudo, pode ser o fim.
O que eu posso esperar que aconteça é este continuo pensamento de que errei. Conscientemente.
Errámos. Mas como destinei, foram seis anos e triste não seria acabar com a melhor amizade que tínhamos (ou temos), triste é acabar com essa amizade, uma amizade.
Como disseste ficamos a todo o momento à espera que alguém fale logo, que dê o braço a torcer, mas a verdade é que se isso tivesse de ter acontecido, acontecia inevitavelmente de uma forma ou outra, sem hesitações.
Termino por dizer que não me arrependo nada do que fiz, agora, nesta situação, ao longo dos seis anos, não. Cada acção eu não vou esquecer mesmo que errada e, decerto que tu também não! Tudo isso me fez e faz crescer. Não só as acções, como os momentos. Todos. Todos os bilhetes, todos os textos, todas as surpresas, todas as prendas, todos os esforços. Falo por mim quando digo que tudo o que fiz foi porque quis, de coração, e sabes disso. Conheces-me. Ou não, ás vezes não como eu penso que deverias conhecer. Não vou hesitar: Se sobreviver, é realmente merecido todo o esforço e todas as falhas, provando que tudo foi verdadeiro. Caso desvaneça, então recordaremos tudo com um sorriso e olharemos em frente, eu não te quero mal.Eu amo-te, claro, mas não me oponho ao dizer que foste uma desilusão.

Eu de mágoa.

6 comentários:

Dani disse...

Ohh, muito obrigada querida :)
Reparei alii, que gostas de Slipknot *.*
beijinhos

Guilherme Cabral disse...

Obrigado :)
A minha guitarra tá mesmo muito bem assim :D
Vou seguir x)

jonathan disse...

Obrigado pela visita, e já agora, para comentar o teu texto:
não esperes o melhor nem o pior vindo dos outros, conta contigo, porque hoje em dia é preciso que nãos nos iludamos nem desiludamos, pois é o que nos trás sofrimento, e depois vem a questão de culpa, porque obviamente a desilusão não vem provocada só por uma pessoa, algo fez com que se afastasse, e não sei de ti, mas eu sinto me mais culpado, mesmo que diga que não, mas sinto, mais culpa há em mim de certas coisas não correrrem bem e fico desiludido comigo mesmo, porque de mim posso esperar o máximo e depois falhar, mas dos outros já não espero tanto.

jonathan disse...

sempre possível poderei ler os teus textos e deixar um comentário..

Anónimo disse...

Eu não fui uma desilusão, aliás nada foi.

catiag disse...

adorei a fotografia *-*
nunca desistas de escrever :)